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Deixar o bicho sozinho em casa, nem pensar!

Se o seu cachorro, gato, passarinho ficar em casa por muito tempo sozinho, ele pode sofrer, ter medo, tédio e ansiedade por separação.

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Não é exagero dizer que ter um bicho em casa é como ter um filho, significa comprometer-se, na íntegra, com o seu bem-estar, não deixar faltar cuidados especiais, alimentação, higiene, carinho, cumplicidade e muitos mimos. Não dá sair de casa e esperar que os adoráveis animais de estimação fiquem numa boa sozinhos, com água, comida e brinquedos, enquanto seus “pais” trabalham. À exceção de roedores e peixes, que ficam bem por até uma semana, é complicado deixar um animal sem avaliar se ele está preparado para isso.

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Alerta: Segundo estudo, animais que passam tempo demais sozinhos sentem-se como crianças abandonadas por seus pais e tendem a ficar estressados e apresentar mudanças de comportamento, como euforia extrema na chegada do dono, traços de apatia ou distúrbios alimentares. O fato de ter que ficar só faz com que eles se sintam perdidos, amedrontados, e desesperados. Com tanto desconforto interior não é a toa que eles percam o controle de seu comportamento e comecem a fazer coisas fora do comum. Pareçe lógico, já que ninguém gosta de ficar sozinho por várias horas.

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A saudade é um sentimento humano, mas exemplos de bichos que sofrem com a ausência do dono ou até de outro animal com o qual estavam acostumados a conviver, são mais comuns do que se imagina. Animais de estimação, principalmente cachorros, muito mais apegados aos donos, sofrem quando estes se ausentam por muito tempo. A falta de movimento na casa ou a saudade podem desencadear um processo de estresse. O cãozinho ao sentir falta do dono demonstrará de alguma maneira, seja latindo, destruindo a casa ou apresentando outra base de comportamento anormal. A bula de martírios caninos inclui parar de comer e beber água, se automutilar (arrancam tufos de pelos e fazem feridas no próprio corpo), correr atrás do rabo, desenvolver gastroenterite ( infecção intestinal que provoca diarreia, às vezes com sangue), otite, micose e dermatite psicogênica ( lambem a pata sem parar, até fazer feridas). Isso quando não baixa um sentimento vingativo e eles destroem o sofá, rasgam revistas, roupas e sapatos ou fazem xixi e cocô pela casa toda como forma de tentar aliviar a tensão e o estresse que eles sentem.

Vale ressaltar que a solidão canina pode ser mais que uma mera circunstância causada pela ausência do dono, inclusive até algo um pouco mais sério, conhecido como “ansiedade da separação”. O transtorno ocorre quando a mascote se encontra em situação de isolamento e encara isso de forma negativa. Ao perceber que foi deixado o cão poderá demonstrar ansiedade da separação não só latindo e se agitando angustiadamente, mas também fazendo cocô e xixi por todo lado, e pode chegar a extremos, como ataques de vômito e diarréia e destruição de qualquer coisa que tenha o cheiro do dono. Ou, longe de se animar, pode ficar deprimido e preguiçoso, até deixando de comer e beber.

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Gatos suportam melhor a solidão, não é atoa que são chamados de “independentes”, mas os felinos, assim como os cães, também sentem a falta de seus donos quando estes se ausentam, o que pode impactar em seu comportamento alimentar. Quando estão sozinhos por longos períodos ou em situação de estresse passam a comer mais ou menos do que o habitual.

Para donos de aves e macacos, a situação é quase igual ao do cão. Eles são muito dependentes dos donos. Uns mais outros menos. A falta de atenção do dono leva a ave a se automutilar extraindo ou destruindo suas próprias penas. Uma ave solitária pode passar a arrancar as penas como forma de chamar a atenção. Se os moradores da casa permanecem o dia todo fora, pode ser necessário a adoção de uma outra ave para companhia  ( pode ser até mesmo um psitacídeo de outra espécie) ou então, o dono deve buscar tempo para passar mais atenção com sua ave.
Quem tem peixe pode respirar aliviado: algumas espécies aguentam ficar até uma semana sem comida -além de não sentirem a menor falta dos donos.

Boa notícia também para quem cria cobra. Quem tem um exemplar da espécie piton pode deixar o réptil um mês em casa depois de servir apenas um camundongo.

Nos outros casos, os especialistas recomendam bom senso. Pelo bem do seu animalzinho, o ideal é evitar se ausentar por longos períodos e, quando sair, enriquecer o ambiente com brinquedos e deixar que o animal tenha acesso aos locais com cheiro das pessoas da casa. Deixe comida e água à vontade. A Terra Zoo tem bebedouros e comedouros automáticos, que vão liberando o alimento e a água na proporção que o animal for solicitando. Isto evita por exemplo, que a ração oxide em contato com o ar, e faz com que conserve seu sabor e propriedades nutricionais por mais tempo.

Outra dica é tentar evitar os rituais que possam ser associados à separação: por exemplo, uma despedida dramática que muitos costumam adotar.

Créditos: Imagens da internet

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