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Como manter os olhos do seu pet sempre saudáveis?

Monitorar a saúde ocular de cães e gatos é um cuidado importante a ser tomado em todas as idades. Inflamações da conjuntiva, córnea ou de ambas, conhecidas respectivamente como conjuntivites, ceratites e ceratoconjuntivite secas, podem se manifestar já nos primeiros meses de vida. “Filhotes também não estão livres de apresentarem catarata”.

De maneira geral, é fácil perceber quando algo não vai bem no sistema ocular do pet. Alguns sintomas são bem evidentes. É o caso das secreções em excesso nos olhos e de comportamentos que permitem perceber que o animal está incomodado, como ficar passando a pata no olho ou raspando a cara no chão. Outras sinalizações são mais sutis, mas perceptíveis quando buscamos por elas. É o caso de alteração na cor dos olhos ou das pálpebras mal posicionadas.

Evite irritações

Além de estarem sujeitos a doenças, os olhos dos animais podem sofrer irritações resultantes de manejo. Por exemplo, não se deve permitir que o pet fique tomando vento com a cabeça colocada fora da janela do carro. Isso resseca os olhos e oferece risco de partículas entrarem neles e até perfura-los.

Cães e gatos têm olhos tão sensíveis quanto os nossos, que podem arder na hora do banho dependendo do sabão ou xampu usados. Para evitar problema, basta usar produtos neutros, desenvolvidos especialmente para cães ou gatos.

Doenças comuns

Conjuntivite: Geralmente associada à presença de vírus, pode ser transmitida entre cães e gatos, mas não passa para humanos. Mais frequente em gatos, essa inflamação causa sintomas, como vermelhidão nos olhos, lacrimejamentos e remelas verdes ou amareladas. “É possível curar conjuntivites e uma semana com colírio anti-inflamatório”. Para aliviar o incômodo, é valido também higienizar os olhos com gaze esterilizada embebida com soro fisiológico ou em infusão de camomila.

Ceratite: Inflamação de córnea, comum em cães e gatos de todas as idades, raças e sexos. A ceratite superficial costuma cicatrizar rapidamente, já a profunda demora mais e pode deixar sequelas como opacidades cicatriciais. O tratamento é feito com colírio á base de antibiótico.

Uveíte: É a inflamação da úvea – órgão responsável pelo fornecimento de sangue para a córnea – resultante de trauma ou infecção bacteriana. Mais frequente em gatos, tem como principais sintomas vermelhidão, forma irregular do globo ocular e forte dor no olho, com consequente alteração comportamental. O animal provoca também nebulosidade na visão. Sua evolução pode levar ao glaucoma. Se a córnea estiver ilesa, o tratamento é feito com analgésico e colírio á base de corticoide. Mas esse colírio não deverá ser usado se a corne apresentar lesão, pelo risco de danificá-la ainda mais.

Olho seco: Síndrome do olho seco ou ceratoconjuntivite seca é mais comum em cães. Consiste em produção insuficiente de lagrimas e perda de lubrificação pelos olhos, o que leva á inflamação da córnea. “O tratamento é feito com colírio á base de ciclosporina e colírio de lagrima artificial”.

Catarata: Mais frequente em cães, esta é uma das principais causas de cegueira entre os animais de estimação. Na maioria dos casos, é provocada por herança genética e costuma aparecer aa partir dos 6 anos de idade. Um sintoma é o centro ficar azulado, com aspecto esbranquiçado ao redor. Outro é o animal esbarrar em objetos ao se locomover. Sem tratamento cirúrgico, há risco de perda parcial ou total da visão.

Procedimentos

Uma recomendação é submeter o animal a check up periódico que inclua a saúde ocular. Outra é ficar atento para detectar os primeiros sintomas de males oculares e buscar imediata orientação de médico-veterinário oftalmologista.

Normalmente, o dono do animal desempenha papel importante no tratamento pela atribulação de ministrar os medicamentos prescritos. A rotina costuma ser estressante, já que é normal o animal ficar agitado durante a aplicação. Para diminuir o estresse, é preciso agir com paciência. Elevar a cabeça do animal com cuidado e aplicar com calma facilita o processo, a medicação pode ser formulada como pomada ou colírio, de acordo com o que for mais prático para cada animal.

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