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Câncer em animais, cada vez mais comum

Tem sido cada vez mais comum, o diagnóstico de câncer em animais de estimação. O câncer acontece devido à proliferação desordenada de células de qualquer tecido do organismo, provocando danos ao funcionamento dos órgãos comprometidos. Existe uma série de fatores envolvidos – de predisposição genética ou familiar a questões ligadas ao ambiente que o animal vive, como hábitos alimentares, estilo de vida e exposição a substâncias carcinogênicas, isto é, substâncias capazes de contribuir para o aparecimento de um tumor. Tudo isso pode ajudar a aumentar a incidência do câncer.

Se a doença for detectada após produzir metástase, quando o tumor já se espalhou pelo corpo, a morte do animal pode ser inevitável. Os tipos mais comuns de câncer passíveis de prevenção são o de mama e útero, nas fêmeas, e o de próstata e testículos, nos machos. A forma de prevenir, no caso, é por meio da cirurgia de castração precoce. Os sinais clínicos variam de acordo com o tipo de tumor. Na maioria das vezes, porém, o bicho apresenta apatia e uma acentuada perda de peso.

Em geral, o diagnóstico é por meio de biópsia, radiografia, exame de sangue, ultrassonografia, tomografia computadorizada e endoscopia, dependendo sempre do local do tumor. Conforme o tipo de tumor e do estágio de sua evolução, o tratamento pode ser cirúrgico e/ou medicamentoso. Os efeitos adversos da quimioterapia são menores quando comparados aos dos seres humanos. Em alguns casos, no entanto, além de matar as células tumorais, a quimio pode deprimir a medula óssea, causando reações indesejáveis. Recentemente uma nova técnica denominada eletroquimioterapia, que seria a aplicação do quimioterápico e de choque elétrico diretamente no tumor, tem apresentado excelentes resultados.

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