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As prioridades para o bem estar do seu mascote

Um conceito originado na década de 1960, conhecido como “cinco liberdades”, é fundamental para a percepção do bem-estar animal. Trata-se de um conjunto de instrumentos de diagnóstico que abrangem todos os aspectos que influenciam a qualidade de vida dos animais. São avaliações já observadas por médicos veterinários no dia-a-dia e que também devem receber especial atenção dos proprietários dos animais, responsáveis direitos pelo bem-estar de seus pets.

  • Liberdade da fome e da sede: Leva em conta se o animal tem acesso a comida e água em quantidade e frequência ideais. O conceito considera, também, se o animal é capaz de se alimentar sempre que sente necessidade, se recebe dieta adequada às suas condições fisiológicas e se a água é limpa e fresca, de modo a estimular a hidratação apropriada.
  • Liberdade da dor, dos ferimentos e das doenças: Essa proteção é obtida atuando de modo que o pet esteja sempre saudável. Para tanto, é importante manter em dia a aplicação recomendada de vacinas e contar com acompanhamento veterinário por meio de exames preventivos periódicos e prescrição de tratamento quando necessário.
  • Liberdade do desconforto: O animal deve viver em ambiente com abrigo e com local apropriado para descanso. São consideradas também a adequação das instalações, a suficiência do espaço para movimentação do animal, a execução de atividades diárias e a proteção contra calor, frio, sol e chuva.
  • Liberdade para expressar o comportamento natural: há necessidade de um ambiente que não reprima os instintos do animal. Comportamentos naturais precisam ser estimulados por meio de enriquecimento ambiental e da execução de tarefas. Dependendo da herança genética, as raças e os indivíduos têm necessidades etológicas diferentes, isto é, sentem a carência de cumprir certas rotinas. Uma dica é atentar para os comportamentos que podem ser considerados “inconvenientes”, mas que, na verdade, são sinais das necessidades do animal. Pode-se, ser por exemplo, disponibilizar arranhador para o gato que gosta de rasgar sofá, dar brinquedo de mastigar para o cão que costuma mordiscar sapatos e praticar mais exercícios e brincadeiras com as raças que têm mais energia para gastar. Assim, além de serem evitados danos a objetos, é dada ao animal a liberdade de exercer suas atividades naturais, garantindo a convivência harmônica em casa.
  • Liberdade do medo e da angústia: Essa liberdade diz respeito ao bem-estar mental assegurando quando o animal é protegido do estresse, do medo e da ansiedade. Problemas como esses, de ordem psicológica, podem indicar que o animal sofre situações de agressão ou mesmo que sua relação com o tutor não é saudável. Um exemplo é o caso dos cães que sofrem quando são deixados sozinhos em casa, por terem desenvolvido ligação emocional muito forte com os donos. Outra situação bastante comum é a do tutor que não respeita a independência do animal ou, ainda, proteja nele comportamentos de natureza humana. Esses pets podem se tornar dependentes para comer, para interagir com outras pessoas e até mesmo para se locomover. São casos que merecem atenção especial e que devem ser relatados ao médico veterinário.

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