Os cães são muito transparentes em relação aos seus sentimentos. Alguns deles apresentam sinais de medo extremo desde a infância. Isso pode acontecer por conta de fatores genéticos ou dificuldades extremas de socialização. Outro motivo possível é que ele tenha sofrido traumas e maus-tratos.
Para os cães medrosos não faz diferença se a pessoa é homem ou mulher. Talvez o mito possa ser explicado por conta do tamanho da pessoa: homens normalmente são maiores que as mulheres, além de terem voz grossa, o que pode intimidar o cãozinho, principalmente os menores.
A importância de buscar ajuda nesses casos para identificar a causa e treinar esse medo com muito reforço positivo. Em alguns casos extremos, é necessário até intervenção de um médico veterinário, que pode recomendar tratamento com medicação. O importante é visar sempre o bem-estar do seu mascote.
Como lidar com o medo?
O ideal é fazer muitas associações positivas em relação ao tutor. Somente a pessoa que o cão teme deve oferecer comida, tentar brincar de forma calma e passear. O mais importante é que a aproximação seja gradual e tranquila. Se a pessoa colocar comida e o bichinho não se aproximar, afaste-se um pouco até que ele se sinta seguro para comer e depois vá tentando uma aproximação, um passo por refeição. É legal que o cãozinho faça a refeição associando a presença dessa pessoa de uma forma positiva, e é por aí que começará uma amizade.
Curiosidades
Se seu peludo tem medo de trovões, na aproximação de uma tempestade você pode dar petiscos e demonstrar segurança e felicidade no momento para que ele sinta que não é perigoso.
Não é bom expor um cachorro medroso a grandes impactos durante um período muito longo.
Quando os pets são pequenos, eles passam pela sociabilização primária. Nesse momento, os cães devem ser apresentados a novos estímulos, mas não podem correr o risco de sofrer traumas.
O cão medroso pode respirar de maneira agitada sem que tenha feito exercícios físicos, tremer sem parar ou manter uma expressão triste.