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Pets e crianças, como fazer com que esta parceria dê certo

Quando a família toma conhecimento de que vai ganhar um bebê, é bom começar a planejar o ambiente para que cães e gatos não estranhem a chegada do novo membro da família. Por outro lado, se você já tem criança em casa e pretende adquirir um pet, também deverá estar atento a alguns aspectos. Eis algumas dicas:

  1. Cheiros: interessante introduzir fragrâncias de bebês no dia a dia da casa, para ir acostumando o olfato do seu pet com a novidade.
  2. Paninho do bebê: assim que o bebê chegar, deixe um pano com o cheiro do bebê para que seu pet possa brincar com ele, e comece a associar o cheiro a coisas boas. Interessante colocar deixar o pano ao lado do comedouro com ração.
  3. Como evitar ciúmes: dê muita atenção ao seu pet, assim que ele entrar no ambiente onde o bebê estiver, para evitar ciúmes. Oferecer petiscos neste momento, é uma boa dica. Deixar o pet frequentar o futuro quarto do bebê e fazer associações positivas com ele, com brincadeiras e petiscos no ambiente, trará uma grande chance de fazer com que ele goste do local e do futuro morador.
  4. Cada raça de cão tem um perfil diferente: escolha o cão ideal para o espaço que você dispõe e o perfil de sua família. Pensando nas crianças, é sempre bom escolher um cão mais brincalhão, afinal de contas crianças têm muita energia e estão sempre demandando por brincadeiras. Adotar um cão adulto pode ser uma boa opção, uma vez que permite que se conheça sua personalidade antes, já nos filhotes, esse perfil só será revelado com o passar do tempo.
  5. Sociabilização: se você já tem criança em casa e vai adquirir um filhote, é muito importante sociabilizá-lo com as crianças. É preciso fazer a sociabilização com todas as idades (bebês, crianças, adultos e idosos), sexos (homem e mulher) e comportamentos (pessoas que falam alto, que falam baixo, que se movimentam rapidamente, pessoas com cabelo longo ou sem cabelos, homens com barba ou chapéu). No caso de adoção ou compra de um cão já adulto, a melhor solução é fazer alguns testes antes de trazê-lo para a casa onde há crianças. Uma possibilidade é o tutor (adulto) fazer algumas brincadeiras semelhante ás das crianças em frente ao cão, como se mexer bruscamente, correr na frente dele, pular e bater palma. Dessa maneira, percebemos se o cão reagirá a esses movimentos ou não. No processo de socialização, a ajuda profissional de um adestrador, é sempre muito valiosa.
  6. Ensinar a criança a respeitar os momentos e o espaço do cão:  se o cão chega depois da criança, é necessário explicar os momentos de alimentação, sono e cuidado do cão, ou ainda quando estão com algum brinquedo mastigável. Importante ensinar as crianças que não convém passar a mão nesses momentos, pois há ameaça de mordida.
  7. Ensinar as crianças a entender como tratar o pet de modo adequado: gritar e correr atrás do pet pode fazê-lo se sentir acuado. Gatos gostam de cafuné na cabeça, no pescoço e na base da cauda, mas não gostam que mexam na barriga ou que puxem sua cauda. Fazer o carinho certo pode evitar uma reação agressiva do pet.
  8. Brincadeiras seguras: para evitar aranhões e outros machucados, a criança deve usar um brinquedo, como um bichinho de pelúcia ou mordedores, para se divertir com os pets. Mãos e pés não devem ser usados nas brincadeiras. Tanto crianças como cães podem ter atitudes ou cometer atos que os coloquem em risco, mesmo sem que haja intenção. Ás vezes, uma corrida mais empolgada pode acabar em acidente e, por consequência, traumatizar o cão e a criança.
  9. Supervisão de um adulto é sempre importante, para que se evite excessos na convivência entre pets e crianças.

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