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Medicar? Só com a prescrição do veterinário

Não é só para humanos que a administração de remédios sem prescrição é perigosa, dar remédios sem a recomendação veterinária para o seu mascote é tão perigoso quanto.

Alguns medicamentos de uso veterinário estão sujeitos a controle especial e só podem ser comercializados com receita. Algumas particularidades devem ser observadas pelo médico veterinário e pelo tutor quando o tratamento exigir alguma dessas substâncias especiais. Cada notificação de receita deve conter, por exemplo, somente um produto de uso veterinário, com qualidade especificada e suficiente para, no máximo, 30 dias de tratamento, exceto no caso de produtos de uso continuo. No caso da falta de medicamento de uso exclusivo veterinário, o produto pode ser substituído somente por um medicamento genérico que também seja de uso veterinário.

Acompanhamento

Durante o tratamento, o tutor tem o papel de não somente seguir as orientações do médico veterinário como também de observar atentamente a evolução do quadro de saúde do animal, para tanto é necessário que o proprietário se informe de antemão com o médico veterinário sobre quais efeitos colaterais podem ser esperados do tratamento.

Vômito, diarreia, hemorragias, dores e mudança de comportamento (como ficar amuado), são alguns dos sinais que podem indicar que os medicamentos causaram uma intoxicação. Nesse caso, é imprescindível leva-lo quanto antes para uma avaliação clínica junto a um veterinário que poderá apontar se é necessário suspender o medicamento, ajustar a dose ou substituir o que foi prescrito.

Pós-tratamento

Como o veterinário prescreve a terapia para cada animal com base no quadro clínico daquele paciente em particular, não é recomendado que o proprietário volte a empregar determinado medicamento por conta própria, ou seja, naquele mesmo animal ou mesmo em um pet diferente.

É fundamental esclarecer que muitos sintomas pareçam familiares na verdade podem representar doenças completamente distintas daquelas já conhecidas pelo tutor. Diferenciá-los só é possível por meio de um exame clínico realizado por um veterinário.

O alerta vale principalmente para quem tem o hábito de guardar o medicamento que restar de um tratamento: além de não ser possível voltar a utilizar a substância sem uma nova avaliação do médico-veterinário, como já explicado, o produto armazenado pode ter a validade expirada perdendo assim a sua eficácia e, consequentemente, a sua finalidade de uso.

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