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Comportamentos distintos dos cães

A maioria dos padrões das raças caninas refere-se à timidez e ao nervosismo como fatores muito negativos na integração social do cão. Em algumas raças de companhia de pequeno tamanho, a irritabilidade foi conservada, por que o fato destes cães reagirem imediatamente por medo, era entendida como um ato gracioso no cão, sem implicar perigo social, como no caso do Lulu da Pomerânia ou Chihuahua.

Algumas raças são muito sensíveis, é o caso do Dobermann ou do Cocker Spaniel Inglês, e nestas é necessária uma seleção cuidada para que não surjam linhas de criação nervosas ou agressivas por medo.

Mas tal não é admirável nos dias de hoje e esses comportamentos tendem a ser erradicados. Nenhuma raça canina deve ter comportamento nervoso. É um defeito que impede uma convivência diária em harmonia, não importando que o cão se dedique à companhia ou à defesa do proprietário. Por detrás de uma linha de sangue de cães irritadiços, há sempre uma má seleção racial, um erro humano. Na natureza, animais com este tipo de comportamento são eliminados pela própria seleção natural.

As diversas raças de cães têm comportamentos distintos. Seus comportamentos estão relacionados a seleção que tiveram ao longo dos anos para desempenhar determinadas funções ao lado dos homens.

Algumas raças de cães por exemplo ladram bem mais que outras, como alguns cães de caça que eram estimulados a latir sempre que identificavam a caça na toca. Neste caso, foram selecionados os cães de boa voz com o hábito de ladrar. Estas características foram fixadas na raça com um propósito. Atualmente, o Fox Terrier mesmo desempenhando a função de cão de companhia, embora há muitas gerações sem caçar, é ladrador e barulhento como os seus antecessores. Neste caso, é justo rotular de nervoso um cão que segue simplesmente as normas de condutas que lhe foram incutidas durante dezenas de anos? Sem dúvida que não.



A esterilização como alternativa para abrandar o temperamento

A esterilização vem sendo utilizada secularmente como instrumento para apaziguar os animais de trato difícil.

Do ponto de vista da saúde, também evita o aparecimento de futuros tumores da próstata de macho e de mama, ovários e útero na fêmea, e favorece o acalmar dos cães hiperativos. Os machos hiperativos, agressivos e irritáveis ficam consideravelmente mais tranquilos após a castração.

Se o dono não deseja esterilizar o cão, o Médico Veterinário pode prescrever um tipo de tranquilizante para os momentos priores, mas é importante relembrar que o seu uso deve ser moderado, e que estes nunca são solução para a companhia e educação que um cão nervoso precisa.

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