Manobra por manobra, entenda como os gatos sobrevivem a grandes tombos.
Não foi à toa que eles ganharam a fama de ter 7 vidas. Na evolução dos felinos, venceram aqueles que, conseguiam dar grandes saltos para caçar pássaros e chegar ao chão em segurança.
Essa pressão evolutiva fez os gatos desenvolverem mecanismos sofisticados de equilíbrio e amortecimento. A ação é tão rápida que basta a queda de costas seja no mínimo a 50 centímetros do chão para que os bichanos se virem completamente para aterrissar com 4 patas. Já a altura máxima do tombo que o gato consegue suportar, só a sorte pode dizer.
A prova de choques, o reflexo corretivo ajuda o gato a virar o corpo em segundos e amortecer o impacto.
Todo mamífero possui um sistema de orientação que fica dentro do ouvido. Os gatos tem uma sensibilidade acima do normal. Um aumento de pressão na região funciona como alerta quando identifica que a cabeça não está na posição correta.
O cérebro interpreta as informações e manda sinais elétricos para o aparelho locomotor. Os músculos recebem o comando para virar o corpo. A cabeça é a primeira parte a girar em busca de equilíbrio.
Em seguida o gato gira a porção superior do tronco. Ele só consegue fazer isso antes do resto do corpo porque os ombros não são fixos ao esqueleto principal – gatos não têm clavícula. As patas dianteiras se estendem e se espalmam. Eles ajudam a proteger a cabeça do impacto e também auxiliam na orientação.