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Cães que destroem objetos pessoais dos donos

Quando chegamos em casa e encontramos objetos de nosso uso destruídos pelo amigo, é comum virem à mente pensamentos como “Ele fez de propósito” ou “Veja a cara dele, sabe que fez coisa errada”. E, se nos deparamos com xixi e cocô na nossa cama, bem em cima do nosso travesseiro, até parece óbvio: “foi pura vingança!”. Mas, será que os cães são realmente vingativos? É verdade que preferem destruir as coisas de seus donos?

É possível evitar que chinelos, óculos, peças de roupas e outros objetos de uso pessoal sejam destruídos pelo cão.

Humanização
Seria maravilhoso se afirmações como essas fossem verdadeiras. Sim! Pois significaria que os cães teriam desenvolvido habilidades para lidar com sentimentos tão complexos quanto os dos humanos. Mas, não.

Os pets não são vingativos, infelizmente, existe uma humanização na interpretação dos comportamentos caninos. As pessoas associam bastante as atitudes desses animais com reações humanas. Não há nada de errado nisso. É algo comum e até esperado, pela proximidade que os cães têm com a nossa rotina. Mas, infelizmente, interpretações incorretas das atitudes dos amigos de quatro patas resultam, muitas vezes, em punições indevidas para eles.

Sobrevivência
Comportamentos destrutivos como morder, rasgar e enterrar fazem parte da natureza, de sobrevivência canina. Entender o porquê isso acontece, mesmo estando eles longe da vida selvagem, é importante para podermos melhorar a qualidade de vida deles e até para prevenirmos problemas comportamentais sérios.

Prevenção
Submeter o cão a uma rotina de atividades faz com que ele preveja os acontecimentos do dia-a-dia, sentindo maior segurança e conforto e menor estresse de ansiedade. Em geral os cães de grande porte necessitam muito de exercício, principalmente se não dispuserem de espaço amplo para gastar as energias.

Raças pequenas também precisam de atenção. Intercalar passeios com objetos desafiadores, como brinquedos contendo comida que exige esperteza para ser retirada, é uma maneira interessante de manter o cão ocupado física e psicologicamente.

Filhote
Os primeiros meses de vida dos cães são um caso à parte. A troca de dentes gera incomodo nas gengivas. Morder tudo o que é encontrado pela frente pode ser uma maneira de aliviar o desconforto. O período em que isso acontece começa aproximadamente entre as 3 e as 12 semanas de vida, quando nascem os primeiros dentes, bem finos e pontiagudos. Costuma durar até o fim da troca dos dentes de leite pelos permanentes, aos 7 meses de idade. Nesse período, as gengivas sofrem vermelhidão inchaços e irritações.

O objetivo é o filhote associar o uso de brinquedo com chamar facilmente a sua atenção e a perda dela quando morde o que não deve, como os seus pés, a sua mão ou seus brinquedos.

Ansiedade
Não podemos finalizar a matéria sem citar a possibilidade de o cão destruidor sofrer ansiedade da separação. Diversos indicadores podem sinalizar que o cão não esteja sabendo ficar sozinho. Entre eles, ser muito apegado; comportar-se como sombra; seguir você por todos os ambientes; chorar; latir ou uivar quando você sai; destruir objetos na sua ausência ou só comer quando você volta.

Nesses casos, o melhor é procurar a ajuda de um especialista em comportamento animal. Ele levará em conta todas as atitudes do cão para orientar sobre como diminuir o sofrimento e o estresse causados pela ansiedade da separação.

Dessa maneira, consegue-se possibilitar ao animal uma vida mais equilibrada.

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