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Balistapus, o guloso do aquário

Com este peixe você jamais terá problemas em relação a alimentação. Ele come vegetais e alimentos de origem animal, sem pestanejar e com uma rapidez incrível, pois tem a boca mais rápida do aquário.

Poucos balistes podem ser chamados de calmos e pacíficos, muito menos o Balistapus undulatus. Ele é um dos mais agressivos e vorazes dos membros da família Balistidae, também conhecidos como peixes-gatilho. O porque desse apelido, é o fato de apresentarem um espinho na nadadeira dorsal que funciona como um gatilho, só sendo “disparado” nas horas de combate.

Apesar da agressividade, o balistapus (que também é chamado de baliste ondulatus) não chega a assustar ninguém. Tem uma aparência muito bonita e é até mesmo simpático. Seu corpo azul-escuro é todo coberto por listas finas amarelo-alaranjado, formando um desenho diferente e bastante atraente.

Até mesmo os exemplares jovens são agressivos, não podendo conviver com peixes mais delicados. Num aquário comunitário, coloque o balistapus com peixes grandes, como o Odonus niger e o Melichthys indicus, mais sempre em recipientes de grandes proporções e com muitos esconderijos. Não o coloque em aquário com invertebrados, pois na natureza ele se alimenta de esponjas, ouriços e estrelas-do-mar e também de corais vivos.

É bastante resistente e adapta-se sem dificuldades em cativeiro. Prefere boa iluminação e água tropical, com temperatura variando entre 24 e 26ºC. O pH deve ficarem torno de 8,3 e a densidade em 1023.

Alimentação

Com suas fortes mandíbulas e seus dentes afiados, o balistapus apresenta uma mastigação violenta, triturando os alimentos com grande facilidade e engolindo-os muito rapidamente, no máximo em trinta segundos.

Sua gula não tem tamanho. Aceita sem cerimônia vegetais (como algas e alface) e alimentos de origem animal. É muito importante que ele receba regularmente pequenos crustáceos com casca, como por exemplo camarões, siris, caranguejos, vôngolis, mariscos e caramujos.

É um peixe muito difícil de se reproduzir em aquários, não se sabendo ao certo como é seu acasalamento. Nem ao menos se conhecem a diferença entre os sexos. A formação acerca desse assunto é que a fêmea deposita os óvulos no meio externo, onde são fecundados pelo macho.

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