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Um gato como melhor amigo

Ele é, sim, independente, dorme a maior parte do tempo e vive ronronando pelos cantos. Mas nada disso quer dizer que não esteja nem aí para você. Ao contrário: adora receber atenção. E, não à toa, possui um número crescente de fãs.

Em uma sociedade em que as pessoas trabalham cada vez mais fora de casa, têm pouco tempo livre e com frequência moram em apartamentos pequenos, os felinos ganham mais espaço.

Gatos chegam a dormir até 18 horas por dia! Por isso, os bichanos costumam sentir menos as ausências prolongadas de seu dono. Basta chegar em casa antes do que o habitual para constatar que ele provavelmente estará se espreguiçando ao perceber que você apareceu mais cedo. E uma coisa é certa: um gato tem hábitos muito diferentes dos cachorros. Tende a ser mais independente, isso faz com que seja praticamente impossível estabelecer um domínio sobre a sua rotina. Mas ele se adaptará, sem nenhuma dificuldade, aos costumes e horários de casa – desde que possa, digamos, fazer do jeito dele.

Protetores da colheita  

Os gatos também souberam criar uma amizade especial com homens. No antigo Egito, há 5 mil anos, eram adorados como a encarnação da deusa Bastet. Quem matasse um felino, acreditava-se, estaria condenado à morte também. Com o avanço da agricultura em diversas regiões do planeta, ficou claro e óbvio: gatos caçavam ratos e podiam ajudar como verdadeiros vigias de celeiros onde ficava guardada a colheita.

Nos dias atuais, os gatos não são mais utilizados para essa finalidade, eles se tornaram companheiros dos humanos, dentro dos lares.

E existem muitos exemplos de felinos que são apoio emocional da nossa espécie e de outras também.

Na década de 1960, a psiquiatria brasileira, Nise da Silveira, já usava os bichanos para tratar pacientes que sofriam de esquizofrenia no Centro Psiquiátrico Nacional de Engenho de Dentro, no Rio de Janeiro.

Outro caso é de gatinho resgatado das ruas de Agoura Hills, Califórnia (EUA), carinhosamente nomeado de Fergus ou Ferg (traduzindo em escocês: “homem de força”). Ele depois de seu resgate e recuperação, passou a “cuidar” de outros gatinhos na mesma clínica em que foi tratado, fazendo companhia lado a lado.

Lidando com o bichano

Afiar as unhas é um comportamento natural dos gatos, mas isso não precisa acontecer nos seus móveis, certo? Além da conhecida estratégia de cobrir sua mobília, você pode protegê-la aplicando fita adesiva de dupla face. Como os bichanos detestam superfícies pegajosas, logo procurarão outro lugar para cravar as unhas.

Como alternativa, dê ao bichano um arranhador, um objeto específico para essa necessidade, disponível em qualquer petshop. Para estimulá-lo a afiar as garras no local correto, espalhe sobre o arranhador um pouco de catnip, uma erva aromática que atrai os felinos.

Existem arranhadores de diversos tipos: desde feitos com corda tipo sisal ao papelão.

Que tal aproveitar a próxima consulta do seu bichano em umas das clínicas da Terra Zoo para aparar as unhas dele?

Diálogo de cão e gato

Aproximar cães e gatos requer segurança máxima, por isso os dois devem estar a uma distância segura um dos outro, nunca coloca-los logo cara a cara.

O ideal é levar o novo pet a um cômodo da casa separado do que já habita o lar, durante alguns dias, para que um sinta o cheiro do outro durante um tempo.

Procure realizar o primeiro encontro em território neutro para que o animal que chegou primeiro na casa – e que se acha o dono dela – não se sinta no direito de hostilizar no novato. Ao notar que os animais estão se acostumando com a vivência, vá encurtando a distância entre eles. Mas não tenha pressa: pode ser que eles precisem de vários encontros para se adaptar um ao outro.

Passeio de gato

Criar gatos em ambientes internos é super tranquilo. Janelas e sacada com telas, portões sem frestas, muros numa altura suficiente são itens essenciais para manter seu felino seguro dentro de casa.

Porém, é possível ensiná-lo a passear na rua, na sua companhia. O primeiro passo é acostumar o animal á coleira e guia, o que deve ser feito em casa, de preferência desde jovem. Depois é preciso levá-lo, numa caixa de transporte, ao local do passeio para que ele se familiarize com o ambiente. Somente quando o bichano se sentir adaptado ao lugar, passe para a terceira etapa: ensiná-lo a andar ao seu lado, respeitando a guia. Oferecer petiscos durante o trajeto vai incentivá-lo a gostar da atividade.

Caso, seu gatinho seja medroso ou arisco, o ideal é mantê-lo em casa. Nunca seja adepto dos “passeios” livres dos gatos na rua, o risco de atropelamento, envenenamento, ataque de cães ou brigas com outros felinos podem causar muitos problemas, desde doenças até óbito.

Felinos são mais fáceis de serem adestrados por causa de sua natureza independente. Demonstram grande capacidade de aprender.

Um gato pode ser uma ótima opção de amigo se…  

  • Você trabalha e fica fora de casa o dia inteiro. 
  • Não tem tempo para levar seu bicho para passear. Um gato vive feliz se pode ir da sala para o quarto e vice-versa. 
  • Não tem muita paciência para ensinar. Esse animal aprende, por exemplo, a usar a famosa caixa de areia sem a menor dificuldade.
  • Não quer gastar muito com banhos em petshops. Afinal, todo bichano faz sua autolimpeza. 

Não tem um gatinho? Adote!

Muitas lojas Terra Zoo possuem um espaço/vitrines, dedicado à adoção permanente de gatos resgatados por ONGs e entidades protetoras dos animais. Batizados de Espaço de Adoção Responsável Permanente, o espaço disponibiliza gatos para adoção, sendo todos os felinos adultos já castrados e filhotes com a castração agendada quando atingirem a idade para a realização da cirurgia de esterilização.

A Terra Zoo é responsável pela alimentação e cuidados deles enquanto estão no espaço, até serem adotados. Esses requisitos são necessários e exigidos pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária.

Para adotar um pet você̂ vai precisar ser maior de idade, apresentar documento com foto e comprovante de residência. Também será necessário passar por uma entrevista com a ong parceira, para avaliar questões como o perfil do adotante (e sua família), a rotina da casa, histórico com outros animais e a segurança. Os cães e gatos já vão pra sua casa vacinados, vermifugados e com microchip de identificação.  

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