Aprenda a evitar que o filhote desenvolva medos e, caso ele já os tenha adquirido, saiba como eliminá-los.
Entre os motivos que podem deixar o cão inseguro a ponto de sentir muito medo, estão á falta de socialização, os traumas causados pela inexperiência na lida por parte dos donos e até a predisposição genética à insegurança, gerada de algum ancestral. Mas, qualquer que seja o motivo, um cão medroso pode ficar agressivo e atacar o próprio dono e seus familiares. Por isso, ajudar o animal a não sentir medo significa assegurar maior qualidade de vida para ele, bem como para a família humana com a qual ele convive.
Para crescer equilibrado
As primeiras experiências do filhote influenciarão o comportamento dele por toda a vida. Muitos medos podem ser evitados encaminhando corretamente o contato inicial com as situações que podem causa-los.
Fogos e trovões
São, sem dúvida, o motivo número 1 para os cães ficarem temporariamente apavorados. Para o filhote aprender que estrondo não significa ameaça, é preciso que quando o barulho ocorrer pela primeira vez na vida dele, todos por perto se mantenham calmos.
Nesse momento, o cãozinho colocará as orelhas para trás, olhará ao redor e, se ninguém reagir, sossegará e interpretará que não há o que temer, a não ser que sofra de insegurança de origem genética.
Entreter o filhote com algo do agrado dele, como roer um ossinho ou brincar de buscar bolinha antes de o estrondo acontecer, de modo que o filhote ouça o barulho enquanto está se divertindo, é uma boa alternativa, desde que seja possível. Dessa maneira, o impacto do primeiro contato com o primeiro ruído fica reduzido e o risco de ele sentir medo diminui.
O que não deve ser feito em hipótese alguma ao ocorrer estrondo é pegar o filhote no colo ou acaricia-lo. Ou, então dar bronca nele porque abaixou as orelhas ou fugiu e tentou se esconder embaixo de algum lugar. Essas reações, como qualquer outra poderão ser compreendidas como confirmação de que o ruído é uma ameaça e que há razão para ter medo dele.