Teca: gata que é a vedete da empresa
Com trânsito livre pelos departamentos do estabelecimento, Teca é mais do que uma mascote. Segundo Marcos Santos, publicitário da Marketing Spot, a gata mestiça é “responsável por aquela pausa necessária durante o expediente”. Sua presença ali suaviza o clima de estresse tão comum dentro de uma empresa. Isso por que a companhia de um animal de estimação em um escritório tem o poder de amenizar o estresse no ambiente e ainda fomenta a criatividade. Essa não é a opinião de alguém apaixonado por bichos, mas sim informação de uma pesquisa realizada este ao pela Universidade Virginia Commonwealth, nos Estados Unidos.
A rainha do pedaço
Todos os funcionários são um pouco responsáveis por ela, talvez por isso, hoje reine absoluta, pois tem total permissão para vagar perto de todos e escolher onde quer tirar o próximo cochilo. “Quando estamos trabalhando, muitas vezes ela resolve andar e deitar sobre o teclado de algum computador”, revela . A gata cheia de mimos ainda colabora trazendo ao cotidiano da empresa situações divertidas. “Como ficamos no segundo andar, ela fica de olho nos pombos da rua e sempre tenta pegar algum, mas acaba dando com a cabeça no vidro”, conta o publicitário, comprovando que tudo vira motivo de riso quando Tequinha se envolve em aventuras que quebram a rotina do trabalho.
O bom é que, até agora, nenhum cliente reclamou da presença ilustre e muito ativa da gatinha. “Tem vezes que nem conseguimos fazer a reunião direito, pois os clientes querem ficar brincando com a gata”, se diverte o gerente da empresa, Claudio Pinto.
No Brasil, empresas resistem à iniciativa
Nos Estados Unidos muitas empresas já praticam o Pet Day, aquele dia em que os funcionários levam seus animais para interagir no ambiente de trabalho. Aqui no Brasil ainda é uma novidade que encontra bastante resistência. Para a consultora de RH Patricia Lima, isso ocorre por pura falta de uma politica de inclusão, e até mesmo pelo fato de nem sequer haver interesse em aprender como lidar com o tema. O outro ponto pela consultora, que defende a prática do Pet Day nas empresas em que presta serviço, é a falta de infraestrutura. Telma explica que a promoção de ações como essa demanda, além de espaço para o livre trânsito dos animais, pausas para acompanhá-los na hora das necessidades fisiológicas. “O animal é um objeto de amor e afeto, normalmente, num ambiente de trabalho, todos se policiam para não demonstrar esse tipo de sentimento, mas, com a presença dele, você faz isso com naturalidade, pois o bicho atua com um ponto comum para que todos á sua volta relaxem e recarreguem as baterias, ele aproxima as pessoas, pois acabamos conhecendo esse lado mais emocional de cada um”, argumenta Patricia, que já levou Guto –seu poodle – para acompanha-la em visitas que faz á empresas.